Geração Z passa em média 11 horas por semana nas redes sociais
- Publicado em Sexta, 30 Novembro 2012 16:13
Antes mesmo de abrir os olhos, ainda na maternidade, ele já está online. Os pais corujas postam uma foto no Facebook, pipocam milhares de comentários e lá está o novo usuário em seu primeiro contato com a mídia social. Mês a mês as atualizações vão crescendo junto com os dentinhos, com as primeiras palavras e as gracinhas. Até surgir o internauta independente: um pimpolho com dois anos de idade já com perfil próprio nas redes sociais. É, pode parecer estranho, mas de acordo com a pesquisa do Ibope Nielsen Online são 5,2 milhões de crianças entre dois e 11 anos navegando na internet, quase 1 milhão a mais em relação ao mesmo período do ano passado.
Não é novidade que jogos, redes sociais e bate-papo na internet são os brinquedos favoritos da Geração Z. Em média, as crianças passam 17 horas e 34 minutos por mês na internet. Para José Calazans, analista de internet do Ibope Nielsen Online, “é um número considerável, se pensarmos que as crianças geralmente têm o tempo de uso na rede restrito pelos pais”.
Facebook, Orkut e Twitter estão entre as redes sociais preferidas, com 67,9% das crianças acessando pelo menos uma delas. Atualmente, segundo a pesquisa, o número de menores nas redes sociais é de 3,5 milhões, meio milhão a mais que o ano passado.
As crianças brasileiras, afirmou o analista de internet do Ibope, saem na frente dos outros países em relação à utilização das redes sociais. Mais de 11% do total de meninas e meninos de dois a 11 anos usam as mídias sociais no território nacional, enquanto a média global não passa de 7%.
Afinal, o que as crianças e adolescentes fazem nas mídias sociais?
Uma pesquisa realizada pela TNS Research Internacional - a pedido do jornal Valor Econômico - apontou que 89% das crianças entre seis e 12 anos, das 600 famílias de diferentes classes sociais entrevistadas, utiliza as redes sociais para conversar com os amigos.
De acordo Maria Tereza Maldonado, escritora e mestre em psicologia clínica, os pais e a escola precisam orientar as crianças e adolescentes quanto aos perigos da internet, principalmente nas redes sociais. “A percepção do risco na criança é um processo em formação, pois o cérebro ainda está em fase de desenvolvimento”, destaca a psicóloga.
Uma das dificuldades mais comuns encontradas pelos pais é como prevenir as crianças dos perigos da rede. “Os pais precisam ter acesso, abertamente, a tudo o que os filhos fazem na internet. Precisam saber o que as crianças fazem nas redes sociais e quem são os seus amigos”, alerta Maria Tereza Maldonado.
Foi pensando em auxiliar os pais a proteger os filhos na internet que a Interage, desenvolvedora de soluções para segurança da informação, criou o software Trevio. De acordo com Ricardo Roese, diretor executivo da Interage, o Trevio é a ferramenta ideal para tornar a vida digital dos filhos mais segura. “Com o Trevio, é possível monitorar o Facebook, Orkut, Twitter, MSN e gerenciar a internet de maneira geral”, pontua Ricardo.
Segundo a TNS Research Internacional, as crianças passam uma média de 11 horas por semanas conectadas em redes sociais, 68,75% do tempo total que ficam na internet. E o que elas fazem na rede? Os pais sabem quem são os seus amigos e o que conversam? “Com o Trevio é possível obter o relatório completo de todas as atividades dos filhos na internet. Com esse controle, os pais conseguem proteger os filhos de pessoas mal intencionadas que circulam na internet com identidades falsas, além de possibilitar a criação de uma política de horários de acesso à internet e bloqueio de conteúdos inapropriados para os menores”, completa Roese.
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