sábado, 30 de agosto de 2014

Nascer tem hora certa, não hora marcada

“Trabalhos científicos provam que os riscos tanto para a mãe quanto para a criança são cinco vezes maior em cesáreas se comparados ao parto natural”, aponta artigo de Cadri Massuda, presidente da Associação Brasileira de Medicina de Grupo Regional Paraná e Santa Catarina (Abramge PR/SC). A Organização Mundial da Saúde (OMS) preconiza que do total de partos realizados em um país, apenas de 5% a 15% sejam cesáreas. “No Brasil, entre o público formado por mulheres com 2º grau ou superior, atendidas em hospitais privados por meio de plano de saúde, esse tipo de parto chega a 90%”, afirma Massuda. Conforme assinala Cadri, o mais alarmante é que grande parte destas cesáreas são as chamadas eletivas, “onde os pais preferem agendar o procedimento cirúrgico para a data que melhor se adéqüe a sua necessidade”. De acordo com Massuda, há necessidade urgente da sociedade médica, secretarias municipais e estaduais e o Ministério da Saúde se unirem junto aos pagadores de serviço em uma campanha para mudar este perfil que já virou uma epidemia brasileira nas classes com maior poder aquisitivo. “Não se encontra tal índice em outrospaíses. E diferente do que muitos defendem, não há relação entre número de cesáreas e qualidade dos atendimentos”, esclarece.
 
 
2014
28/08

Educação brasileira só será boa quando garantir a todos o direito de aprender

"Quando o governante determina onde o aluno vai estudar, mas não assegura um padrão mínimo de qualidade no ensino, ele cria dois problemas", afirma João Batista Araújo e Oliveira, presidente do Instituto Alfa e Beto, em artigo publicado na Veja.com sobre os desafios do ensino fundamental no Brasil – e as estratégias para superá-los. “Primeiro, como normalmente as piores escolas estão nos lugares mais carentes, os alunos que mais precisam de escola boa são os mais prejudicados, aumentando as desigualdades socais. Segundo, ao obrigar o aluno a frequentar uma determinada escola em que a qualidade não é garantida, o prefeito tira do cidadão o direito de buscar um futuro melhor”, aponta. De acordo com Oliveira, sempre haverá melhores e piores, escolas que se distinguem e com resultados piores. “Mas a pior escola deve ser muito parecida com a melhor, no sentido de assegurar a cada aluno o seu direito de aprender e um padrão de ensino de boa qualidade. E isso requer novas políticas, novas práticas e novas formas de administrar a educação no município”, alega.
 
 
2014
27/08

Esporte e educação

“Trabalhar o esporte e seu valor educacional para nossos jovens é uma prioridade para o Brasil”, afirma Luiz Antônio Gaulia, gerente de sustentabilidade do Grupo Estácio, em artigo publicado nesta quarta-feira (27) no jornal Estado de Minas. De acordo com Gaulia, vitórias, derrotas e empates ensinam sobre a vida. “Desde cedo, um esporte como o vôlei, o basquete, o futebol ou o remo ensina a importância do espírito de coletividade, esforço em equipe, colaborativo e a interdependência entre cada membro da mesma seleção. Cedo também, quando o esporte é individual, como o tênis, a esgrima, o atletismo, a natação, aprendemos a conhecer e superar nossos próprios limites físicos, que, necessariamente, estão ligados aos mentais e emocionais. Desse somatório, surgem cidadãos melhores”, explica. Conforme aponta Gaulia, escolas fundamentais, de ensino médio e instituições de educação superior, públicas ou privadas, precisam estar atentas e conscientes de seu papel nessa integração, além das salas de aula. “O investimento certamente será precioso e vai deixar um verdadeiro legado para a vida de nossa juventude. Sabemos que a educação tem o poder de transformar vidas e mudar realidades”, pontua.
 
 
2014
26/08

O PNE e os novos desafios da educação

“A incrível capacidade da arte e das manifestações culturais no despertar das consciências individuais e coletivas deve ser uma aliada de primeira hora na consecução das metas do PNE, pois apenas ao abrir as portas à criatividade e à reflexão a escola será capaz de sofrer as transformações de que necessita”, assegura Christiano Ferreira, coordenador do projeto Tempo de Temperar a Arte, da Parabolé Educação e Cultura. Em artigo publicado nesta terça-feira (26) no jornal Gazeta do Povo, Ferreira aponta a cultura, a arte e o esporte como elementos para atrair o interesse e a dedicação dos alunos para além dos conteúdos curriculares formais. De acordo com Christiano, a presença de atividades artísticas e culturais no ambiente escolar e a articulação entre entidades culturais e a escola são princípios que se apresentam transversalmente em todo o Plano Nacional de Educação (PNE). “Tal direcionamento, por óbvio, exigirá da comunidade ações estruturantes de revisão da rotina das escolas, do trabalho dos professores e das atividades oferecidas aos alunos”, discorre. “[...] se tal caminho será efetivamente trilhado, cabe àqueles que operam a educação no Brasil abrir os olhos para as infinitas possibilidades de ensino e aprendizagem por meio da arte e da cultura”, pontua.

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