Os Jovens - Uma Ideia do Futuro
Autora: Anne Marie Lucille[1]
Série: Educadores e Pais
"O sensato sabe que, ao errar, descobriu mais um modo de como aquilo não deve ser feito..."
Cultivar um ideal no futuro é tolice; cultivar um futuro no ideal, sabedoria...
Parece que com a passar da idade, o jovem se torna cada vez mais inseguro, mais receoso daquilo que lhe reserva o futuro.
Com exceção das eventuais intimidações que os pais ou irmãos mais velhos usam como um meio para controlá-las, ou dissuadi-las de alguma coisa que considerem uma ação indevida, as crianças, ao menos as pequenas, nada temem.
Sem uma noção clara de errado ou certo, e com um temperamento rebelde próprio daquele que tem a ânsia de explorar e descobrir as coisas do seu mundo, assim é uma criança.
Desse modo, muitas vezes, os adultos e crianças mais velhas se impacientam com aquele ser dotado de uma energia aparentemente infinita, que nada consegue enxergar além de si mesmo, portanto, sem senso crítico para perceber que o excesso de suas investidas acaba por perturbar os demais. E como as palavras não são argumentos convincentes, ou compreensíveis para alguém que não conhece seu significado, a disciplina à força logo se torna uma necessidade básica dentro de casa.
Por disciplina à força, entenda-se intimidação de qualquer natureza, com o propósito de controlar, conformar aquele indivíduo, que parece afrontar todas as regras e normas internas da casa. E o argumento mais utilizado pelos adultos nesse processo de ajuste à força, e que as crianças mais velhas também imitam, segue uma regra muito simples: “O que todos mais temem, senão a falta de liberdade?”.
Para uma criança, onde a liberdade para explorar sem rédeas é seu grande trunfo, isto também será seu ponto vulnerável. Assim, por temer ficar de castigo, o que significa ficar presa, impedida de exercitar sua infindável mecânica exploradora, ela recua e se torna parcialmente controlável. Isso para os adultos, quer dizer, disciplinado.
Depois virão as variações dessa prática. São as compensações por bom comportamento, ou castigos por indisciplina. Esse é um dos mais fortes condicionantes. E onde há promessa de recompensas, haverá também o receio de não obtê-las. E há também os castigos. Essa metodologia disciplinadora é a regra. E pelo uso do medo as crianças se ajustam. É o temor diante de ameaças que podem, ou não, ser concretizadas, a depender de suas atitudes.
Com exceção das eventuais intimidações que os pais ou irmãos mais velhos usam como um meio para controlá-las, ou dissuadi-las de alguma coisa que considerem uma ação indevida, as crianças, ao menos as pequenas, nada temem.
Sem uma noção clara de errado ou certo, e com um temperamento rebelde próprio daquele que tem a ânsia de explorar e descobrir as coisas do seu mundo, assim é uma criança.
Desse modo, muitas vezes, os adultos e crianças mais velhas se impacientam com aquele ser dotado de uma energia aparentemente infinita, que nada consegue enxergar além de si mesmo, portanto, sem senso crítico para perceber que o excesso de suas investidas acaba por perturbar os demais. E como as palavras não são argumentos convincentes, ou compreensíveis para alguém que não conhece seu significado, a disciplina à força logo se torna uma necessidade básica dentro de casa.
Por disciplina à força, entenda-se intimidação de qualquer natureza, com o propósito de controlar, conformar aquele indivíduo, que parece afrontar todas as regras e normas internas da casa. E o argumento mais utilizado pelos adultos nesse processo de ajuste à força, e que as crianças mais velhas também imitam, segue uma regra muito simples: “O que todos mais temem, senão a falta de liberdade?”.
Para uma criança, onde a liberdade para explorar sem rédeas é seu grande trunfo, isto também será seu ponto vulnerável. Assim, por temer ficar de castigo, o que significa ficar presa, impedida de exercitar sua infindável mecânica exploradora, ela recua e se torna parcialmente controlável. Isso para os adultos, quer dizer, disciplinado.
Depois virão as variações dessa prática. São as compensações por bom comportamento, ou castigos por indisciplina. Esse é um dos mais fortes condicionantes. E onde há promessa de recompensas, haverá também o receio de não obtê-las. E há também os castigos. Essa metodologia disciplinadora é a regra. E pelo uso do medo as crianças se ajustam. É o temor diante de ameaças que podem, ou não, ser concretizadas, a depender de suas atitudes.
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