2014
20/10
| Malala ilumina o mundo
Em artigo publicado neste domingo (19) no jornal Correio Braziliense, a Ministra de Estado chefe da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, Eleonora Menicucci, fala sobre o reconhecimento mundial da luta da paquistanesa Malala Youzafsai, de apenas 17 anos, pelo direito das mulheres à educação, ao ganhar o Nobel da Paz. De acordo com a Ministra, tal honraria acontece emblematicamente no mesmo mês em que comemoramos no Brasil o Dia das Crianças e o Dia do Professor. “Ela é a mais jovem vencedora de um Nobel em todos os tempos. Trata-se da primeira vez que a honraria é concedida a uma mulher ainda adolescente, desde a criação do prêmio, em 1901”, aponta. Segundo Menicucci, esse reconhecimento vem na proporção da justeza de sua luta. Dados da ONU assinalam que apenas 23% das meninas pobres das áreas rurais da África Subsaariana – ou seja, menos de um quarto do total delas – completa a educação primária. E, no mundo todo, mais de 1,3 bilhão de mulheres não têm umas simples conta bancária. “O atraso ferozmente reivindicado pelos que negam os direitos das mulheres fere não apenas as mulheres – fere toda a humanidade. É urgente que se vire essa página. Já passou da hora. E uma das maneiras mais eficientes de ela ser virada é por meio da educação – como demonstra a saga de Malala”, afirma Eleonora Menicucci.
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2014
17/10
| Um olhar para a cobertura de uma das piores formas de trabalho infantil
A exploração sexual de crianças e adolescentes desafia o mundo da Comunicação Social e do Direito. A jornalista Eulália Camurça uniu a formação nas duas áreas de conhecimento para enfrentar esta questão no capítulo "Infância roubada: reflexões sobre a visibilidade de uma das piores formas de trabalho infantil" publicado no livro Direitos Sociais Contemporâneos, da editora LTr. O capítulo analisa a construção da ideia de infância, a forma como a exploração sexual se constitui uma das piores formas de envolver as crianças no universo do trabalho e a maneira como os meios de comunicação têm contribuído para colocar estas questões na agenda pública. Como parâmetro para fazer esta análise, foram utilizados números do monitoramento da ANDI - Comunicação e Direitos, além de relatórios da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
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