As Crianças - O Homem Artificial
Se desde o princípio a realidade de uma criança está recheada apenas por fantasias, será que, de forma natural, irá aceitar o mundo real que a aguarda lá fora?
"A aparência só é capaz de revelar um homem inexistente..."
Descobrir o que é necessidade começa quando já se sabe aquilo que não é...
Em toda mesologia ou bioma social, há sempre um ideal de mudanças aparentemente necessárias. E na verdade o que se busca é um padrão que se mostre superior ou mais qualificado que o anterior. Ocorre que o conceito de superior dentro de uma mesologia patológica terá sempre como resultado uma deformação.
E há por trás de tudo isso a ideia de desordem. Por desordem entendemos os nossos conflitos e sofrimento, as angústias e incertezas comuns ao homem. São os governos através de suas instituições, tentando estabelecer à força protocolos e regras básicas de convívio amigável nas relações humanas e suas variantes.
São também as instituições religiosas com seus dogmas, códigos e padrões disciplinadores, e também as autoridades da tradição, dos avós, dos pais, e das escolas que frequentamos. Frequentamos na tentativa de aprender alguma coisa, algo que a sociedade julgue adequado para nós. E por trás de tudo isso há o desejo de aquisição de um conhecimento capaz de restaurar nossa ordem interna, mesmo que a casa esteja em desordem.
E aparentemente, de posse desse conhecimento, nos tornaremos aptos a conquistar qualquer coisa; encontrar soluções para nossos conflitos existenciais.
Além disso, tendo uma boa formação acadêmica e uma profissão adequada, integrados ao mercado de trabalho, também nos tornamos visíveis ao mundo. A sensação é que, de posse desse acervo intelectual, estamos preparados para viver em sintonia com as regras sociais e como cidadãos produtivos.
E isso significa seguir um roteiro padrão, um conjunto de normas ou protocolos, o que garante nossa conformação ou enquadramento ao sistema social.
Trata-se de um roteiro milenar, que foi desenvolvido e aperfeiçoado por nossos ancestrais. O consenso é que, caso seja seguido à risca, sem contestações, indisciplina ou dúvidas, supostamente, irá nos proporcionar contentamento ou felicidade permanente.
É certo que a maioria gosta de sentir-se importante e útil, de ser reconhecido pelo trabalho realizado, diferenciado pelas opiniões sagazes e pontos de vista singulares. Não podemos fugir desse modelo de conduta, ele já existia antes de descermos do berço, e apenas estamos a repetir o processo.
E há por trás de tudo isso a ideia de desordem. Por desordem entendemos os nossos conflitos e sofrimento, as angústias e incertezas comuns ao homem. São os governos através de suas instituições, tentando estabelecer à força protocolos e regras básicas de convívio amigável nas relações humanas e suas variantes.
São também as instituições religiosas com seus dogmas, códigos e padrões disciplinadores, e também as autoridades da tradição, dos avós, dos pais, e das escolas que frequentamos. Frequentamos na tentativa de aprender alguma coisa, algo que a sociedade julgue adequado para nós. E por trás de tudo isso há o desejo de aquisição de um conhecimento capaz de restaurar nossa ordem interna, mesmo que a casa esteja em desordem.
E aparentemente, de posse desse conhecimento, nos tornaremos aptos a conquistar qualquer coisa; encontrar soluções para nossos conflitos existenciais.
Além disso, tendo uma boa formação acadêmica e uma profissão adequada, integrados ao mercado de trabalho, também nos tornamos visíveis ao mundo. A sensação é que, de posse desse acervo intelectual, estamos preparados para viver em sintonia com as regras sociais e como cidadãos produtivos.
E isso significa seguir um roteiro padrão, um conjunto de normas ou protocolos, o que garante nossa conformação ou enquadramento ao sistema social.
Trata-se de um roteiro milenar, que foi desenvolvido e aperfeiçoado por nossos ancestrais. O consenso é que, caso seja seguido à risca, sem contestações, indisciplina ou dúvidas, supostamente, irá nos proporcionar contentamento ou felicidade permanente.
É certo que a maioria gosta de sentir-se importante e útil, de ser reconhecido pelo trabalho realizado, diferenciado pelas opiniões sagazes e pontos de vista singulares. Não podemos fugir desse modelo de conduta, ele já existia antes de descermos do berço, e apenas estamos a repetir o processo.
E a vida se torna um imenso palco, onde a disputa por qualquer motivo faz parte da tradição. Competimos para medir nosso desempenho escolar, para decidir quem possui a melhor caligrafia, quem se expressa melhor com as palavras, quem sabe mais. De fato, a lista é bem longa.
Parece que nossos interrelacionamentos se prestam apenas como palco para a expressão do nosso instinto competitivo, ou para exibição de nossas potencialidades e dotes. E nesse contexto, aparentemente, os demais indivíduos existem apenas como platéia para nossa carência narcisista, ou ainda para nos servir.
Uma criança que nada conhece do mundo, se torna um campo fértil para ser condicionada de acordo com os costumes do lugar onde vive. Além de óbvio, essa é a regra. Ela não precisa fazer nenhum esforço, basta existir. Existir e ser capaz de imitar. E imitação é um atributo inato, que apesar de não se aprender em nenhuma escola, se aperfeiçoa em todas elas.
Não nos ensinam a pensar. Para pensar precisamos ser críticos, duvidar das coisas, e num processo de imitação não há espaço para isso. O imitar não requer pensamento, apenas mecanicidade ou reação robotizada.
Uma criança que nada conhece do mundo, se torna um campo fértil para ser condicionada de acordo com os costumes do lugar onde vive. Além de óbvio, essa é a regra. Ela não precisa fazer nenhum esforço, basta existir. Existir e ser capaz de imitar. E imitação é um atributo inato, que apesar de não se aprender em nenhuma escola, se aperfeiçoa em todas elas.
Não nos ensinam a pensar. Para pensar precisamos ser críticos, duvidar das coisas, e num processo de imitação não há espaço para isso. O imitar não requer pensamento, apenas mecanicidade ou reação robotizada.
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