quarta-feira, 24 de setembro de 2014
quarta-feira, 17 de setembro de 2014
Crianças - O Adulto de Amanhã
Crianças - O Adulto de Amanhã
Autor: Jon Talber [1]
Fazer Pensar, isso é Educar
"Para um educador consciente, ensinar não é obrigação, mas, antes disso, um exercício de autoaprendizagem..."
Um pouco de atenção no presente é capaz de transformar uma criança em alguém decente...
Quando não estamos presentes na educação dos nossos filhos, logo estamos em busca de algum culpado para justificar a razão dos seus comportamentos deformados. Mas, infelizmente para os pais, não há como justificar que o resto do mundo seja culpado de alguma coisa. Podem até criar desculpas elaboradas, uma explicação que pareça lógica para cada coisa, e até mesmo alegar falta de tempo, pois trabalham fora, precisam prover o sustento a casa, etc.
Mas, não há como fugir da realidade, e esta é simples, os pais ou tutores são os verdadeiros responsáveis pela conduta de suas crianças, afinal de contas, estas não vieram ao mundo como cães sem dono.
Se não conseguem ter tempo para cuidar delas, isso faz parte do problema criado por eles mesmos, e não existem outros culpados. Como podemos exigir do mundo coerência para o modo de pensar e agir dos nossos filhos, se nós mesmos nunca lhes demos isso? Uma criança, criada dentro de um lar atencioso, com pais ou tutores carinhosos, respeitadores, só por obra de um trágico e ilógico destino, poderá ter uma mente deformada ao crescer.
As tentações do mundo lá fora, seus vícios e manias, existem primeiro dentro de nossas casas, através de nossas posturas pessoais. Como lidamos com tudo isso, como nos expressamos diante dos nossos filhos, isso fará toda diferença.
Disso vai depender aquilo que gostarão de ser e fazer no futuro. E a influência lá de fora servirá apenas de complemento, referência negativa ou positiva, reforço, para seus desejos ou aspirações. Sendo criados em um ambiente de atenção, cuidados e compreensão, nada do mundo lá fora tenderá a influenciá-los de forma negativa. Se ainda assim caírem em tentação, será porque uma correta e qualificada educação preliminar não tiveram dentro de casa.
Não se trata apenas de lhes proporcionamos conforto e plenitude material, mas antes disso, de lhes darmos atenção e respeito, afinal, são nossos filhos, uma herança que deixaremos para o mundo, uma contribuição negativa ou positiva..
Muitas vezes especula-se, como jovens que têm uma boa vida, uma família estruturada e estável, uma boa escolaridade, pais aparentemente justos que lhes suprem todas as necessidades materiais, como jovens com tal perfil, ainda assim, se deformam a ponto de cometerem excessos, de se entregarem aos vícios ou drogas, ou praticarem delitos graves.
A questão é: Como afinal de contas nasce a mente de um jovem? Não o cérebro orgânico, mas o conteúdo que está gravado lá dentro, aquilo que deu forma a sua personalidade? De onde virão as influências que lhe darão o comportamento e a conduta que juntamente com suas idiossincrasias o caracteriza como indivíduo? Do mundo lá fora, dos amigos, de sugestões da sociedade, dos costumes? O que afinal de contas os influenciam a ponto de determinar o que devam ou não ser, devam ou não fazer, de suas vidas?
Mas, não há como fugir da realidade, e esta é simples, os pais ou tutores são os verdadeiros responsáveis pela conduta de suas crianças, afinal de contas, estas não vieram ao mundo como cães sem dono.
Se não conseguem ter tempo para cuidar delas, isso faz parte do problema criado por eles mesmos, e não existem outros culpados. Como podemos exigir do mundo coerência para o modo de pensar e agir dos nossos filhos, se nós mesmos nunca lhes demos isso? Uma criança, criada dentro de um lar atencioso, com pais ou tutores carinhosos, respeitadores, só por obra de um trágico e ilógico destino, poderá ter uma mente deformada ao crescer.
As tentações do mundo lá fora, seus vícios e manias, existem primeiro dentro de nossas casas, através de nossas posturas pessoais. Como lidamos com tudo isso, como nos expressamos diante dos nossos filhos, isso fará toda diferença.
Disso vai depender aquilo que gostarão de ser e fazer no futuro. E a influência lá de fora servirá apenas de complemento, referência negativa ou positiva, reforço, para seus desejos ou aspirações. Sendo criados em um ambiente de atenção, cuidados e compreensão, nada do mundo lá fora tenderá a influenciá-los de forma negativa. Se ainda assim caírem em tentação, será porque uma correta e qualificada educação preliminar não tiveram dentro de casa.
Não se trata apenas de lhes proporcionamos conforto e plenitude material, mas antes disso, de lhes darmos atenção e respeito, afinal, são nossos filhos, uma herança que deixaremos para o mundo, uma contribuição negativa ou positiva..
Muitas vezes especula-se, como jovens que têm uma boa vida, uma família estruturada e estável, uma boa escolaridade, pais aparentemente justos que lhes suprem todas as necessidades materiais, como jovens com tal perfil, ainda assim, se deformam a ponto de cometerem excessos, de se entregarem aos vícios ou drogas, ou praticarem delitos graves.
A questão é: Como afinal de contas nasce a mente de um jovem? Não o cérebro orgânico, mas o conteúdo que está gravado lá dentro, aquilo que deu forma a sua personalidade? De onde virão as influências que lhe darão o comportamento e a conduta que juntamente com suas idiossincrasias o caracteriza como indivíduo? Do mundo lá fora, dos amigos, de sugestões da sociedade, dos costumes? O que afinal de contas os influenciam a ponto de determinar o que devam ou não ser, devam ou não fazer, de suas vidas?
A cortesia dignifica
A cortesia dignifica
Gafes enormes têm sido cometidas por pessoas desabituadas à prática uniforme da cortesia no tratamento diário com seus semelhantes. Pouco importa se com conhecidos ou com estranhos.
Conta-se que a rainha Vitória, da Inglaterra, quando hospedada no castelo de Windsor, não longe de Londres, costumava fazer passeios a pé. Certa vez, num de seus passeios, a soberana foi surpreendida por uma chuva inesperada. Bateu à porta da primeira casa no campo para pedir emprestado um guarda-chuva. Uma senhora de maneiras rudes veio à porta, ouviu o pedido e, resmungando, desapareceu. Voltou instantes depois com um velho guarda-chuva.
- Tenho outro melhor, explicou ela, mas como não espero ver este guarda-chuva de volta, a senhora pode levá-lo.
A rainha agradeceu amavelmente e prosseguiu seu passeio.
No dia seguinte um “gentleman” trajado em librê parou em frente da casa. A senhora veio abrir a porta e ficou surpreendida de receber de volta seu guarda-chuva e uma bolsa com algumas libras esterlinas.
- É um presente da parte de sua majestade, a rainha Vitória.
A pobre mulher caiu das nuvens, mas era tarde para corrigir a má impressão que deixara. O único preventivo para evitar tais gafes teria sido a prática de uma cortesia uniforme.
“A caridade não tem bandeira”, diz o provérbio, e tampouco a cortesia. Não conhece barreiras de raça, cor ou posição social. É a manifestação espontânea de um caráter habituado a tratar a todos com delicadeza. A cortesia dignifica tanto o que a estende como o que a recebe.
terça-feira, 16 de setembro de 2014
Cada coisa em seu lugar: Sejam Bem-vindos
Cada coisa em seu lugar: Sejam Bem-vindos: CADA COISA EM SEU LUGAR COM ALEGRIA RECEBEMOS VOCÊ EM NOSSO BLOG. ELE TRATA DE UM ASSUNTO ATUAL E IMPORTANTE QUE É A ORGA...
quinta-feira, 11 de setembro de 2014
O Professor - Compreendendo o Indivíduo
Autor: Jon Talber[1]
Série: Educadores e Pais
"Acreditar que uma coisa é verdadeira não a torna real..."
Aquele que é Educador por vocação não se especializa, mas, antes disso, se flexibiliza...
Há uma tentativa de criar-se um homem que transcenda os aspectos das divisões étnicas e sociais. Este, a despeito das diferenças instituídas pelos limites geográficos das nações, costumes e crenças, seria guiado apenas pela sua natureza, isto é, pela condição de pertencer ao gênero humano. Assim, todas as demais diferenças criadas ao longo dos tempos, e das tradições, seriam colocadas de lado, prevalecendo apenas este último aspecto como centralizador de toda realidade humana.
Mas enquanto isso não é possível, nem sabemos se um dia será, cumpre ao educador compreender essas contradições e conflitos. Há o indivíduo, e este é o alvo da educação, e do educador. E este é complexo, cheio de distorções, egocêntrico por natureza, injusto por instrução.
Injustiça se aprende assim como o senso de justiça. Não se nasce injusto ou justo, incoerente ou coerente, estes são aspectos gerais do modelo cognitivo aplicado, que herdamos dos nossos antepassados, da nossa tradição, do nosso acervo sócio-cultural.
Esse indivíduo, que é o foco do educador, como entidade complexa que é, merece ser observado com outros olhos, de forma personalizada. Olhar com visão coletiva é o primeiro grande equívoco.
Lembre-se, somos primeiramente indivíduos e embora façamos parte de uma coletividade, separadamente, somos diferentes. Exceto por um acometimento patológico de ordem genética, de berço, somos iguais em potencialidades, mas depois de crescidos, as diferenças são evidentes.
A coisa é simples: somos iguais nos aspectos gerais da fisiologia, ou nos aspectos sensoriais, ou como entidades biológicas sujeitas às leis de vida e da morte, mas, a partir desse ponto começam as diferenças. E existem as exceções, que são as falhas genéticas, os erros naturais na estruturação celular, onde alguns estão mais vulneráveis a enfermidades, que outros. E nesse aspecto, argumentar que exista uma etnia superior a outra, é um absurdo, um delírio, uma delinquência, uma vez que todos estão na mesma condição.
E individualmente existem algumas diferenças que se manifestam na fisiologia, e isso está mais relacionado à genética familiar e ao estilo de vida do que com os aspectos étnicos. E assim, alguns são mais resistentes, mais longevos, geneticamente mais adaptáveis ao meio ambiente. E no reino animal a regra é: os mais capazes deixam herdeiros mais capazes; os mais fracos não. Não inventamos isso, está lá na cartilha da natureza.
Somos iguais em necessidades, não em funcionamento. Entender as diferenças é primeiro compreender estes aspectos de forma incontestável. Alguns são naturalmente mais fortes, já nasceram assim, e seu potencial é ser ainda mais forte. Outros já nasceram fracos, e seu potencial é de se fortalecerem. São iguais em natureza evolutiva, não em padrões metabólicos, ou em sua fisiologia interna. Por isso somos indivíduos. As evidências falam sem a necessidade de intermediários.
Fora os aspectos biológicos e fisiológicos, existem outras variáveis. São as nuances sociais, culturais, os costumes, as ondas doutrinárias e religiosas, tudo aquilo que cuida do conteúdo da nossa psique, aquilo que nos dá uma identidade comportamental que chamamos de personalidade. Absorvemos tudo isso e podemos opinar, nos posicionarmos como entidades pensantes, ou como replicadoras dos pensamentos tirados da cultura onde vivemos.
E todo esse processo condicionante também interfere em nosso temperamento, uma vez que ele é bastante plástico. E isso quer dizer que, pressionado pelas influências externas da mesologia onde estamos inseridos, acabará por se identificar, se automodelando de acordo com os hábitos que ali são praticados.
E eis o educador diante dessa imensa variedade de indivíduos que possuem duas coisas em comum, duas verdades: a primeira é que habitam, compartilham do mesmo mundo, enquanto que a segunda é que, psicologicamente, não somos iguais, nunca fomos, nunca seremos.
Mas enquanto isso não é possível, nem sabemos se um dia será, cumpre ao educador compreender essas contradições e conflitos. Há o indivíduo, e este é o alvo da educação, e do educador. E este é complexo, cheio de distorções, egocêntrico por natureza, injusto por instrução.
Injustiça se aprende assim como o senso de justiça. Não se nasce injusto ou justo, incoerente ou coerente, estes são aspectos gerais do modelo cognitivo aplicado, que herdamos dos nossos antepassados, da nossa tradição, do nosso acervo sócio-cultural.
Esse indivíduo, que é o foco do educador, como entidade complexa que é, merece ser observado com outros olhos, de forma personalizada. Olhar com visão coletiva é o primeiro grande equívoco.
Lembre-se, somos primeiramente indivíduos e embora façamos parte de uma coletividade, separadamente, somos diferentes. Exceto por um acometimento patológico de ordem genética, de berço, somos iguais em potencialidades, mas depois de crescidos, as diferenças são evidentes.
A coisa é simples: somos iguais nos aspectos gerais da fisiologia, ou nos aspectos sensoriais, ou como entidades biológicas sujeitas às leis de vida e da morte, mas, a partir desse ponto começam as diferenças. E existem as exceções, que são as falhas genéticas, os erros naturais na estruturação celular, onde alguns estão mais vulneráveis a enfermidades, que outros. E nesse aspecto, argumentar que exista uma etnia superior a outra, é um absurdo, um delírio, uma delinquência, uma vez que todos estão na mesma condição.
E individualmente existem algumas diferenças que se manifestam na fisiologia, e isso está mais relacionado à genética familiar e ao estilo de vida do que com os aspectos étnicos. E assim, alguns são mais resistentes, mais longevos, geneticamente mais adaptáveis ao meio ambiente. E no reino animal a regra é: os mais capazes deixam herdeiros mais capazes; os mais fracos não. Não inventamos isso, está lá na cartilha da natureza.
Somos iguais em necessidades, não em funcionamento. Entender as diferenças é primeiro compreender estes aspectos de forma incontestável. Alguns são naturalmente mais fortes, já nasceram assim, e seu potencial é ser ainda mais forte. Outros já nasceram fracos, e seu potencial é de se fortalecerem. São iguais em natureza evolutiva, não em padrões metabólicos, ou em sua fisiologia interna. Por isso somos indivíduos. As evidências falam sem a necessidade de intermediários.
Fora os aspectos biológicos e fisiológicos, existem outras variáveis. São as nuances sociais, culturais, os costumes, as ondas doutrinárias e religiosas, tudo aquilo que cuida do conteúdo da nossa psique, aquilo que nos dá uma identidade comportamental que chamamos de personalidade. Absorvemos tudo isso e podemos opinar, nos posicionarmos como entidades pensantes, ou como replicadoras dos pensamentos tirados da cultura onde vivemos.
E todo esse processo condicionante também interfere em nosso temperamento, uma vez que ele é bastante plástico. E isso quer dizer que, pressionado pelas influências externas da mesologia onde estamos inseridos, acabará por se identificar, se automodelando de acordo com os hábitos que ali são praticados.
E eis o educador diante dessa imensa variedade de indivíduos que possuem duas coisas em comum, duas verdades: a primeira é que habitam, compartilham do mesmo mundo, enquanto que a segunda é que, psicologicamente, não somos iguais, nunca fomos, nunca seremos.
A igualdade psicológica não é possível, uma vez que temos cérebros individuais, fisiologicamente semelhantes, mas nunca iguais. E embora sejam alimentados pelo mesmo espírito do mundo, ou mente do mundo, têm a capacidade de absorver esse conteúdo de forma exclusiva, relativa, pessoal. Assimilam de acordo com sua capacidade cognitiva, de conformidade com suas idiossincrasias.
Compreender esse fato coloca nas mãos do educador, o verdadeiro, aquele que o é por vocação, uma chave capaz de abrir muitas portas, especialmente aquelas de cunho psicológico. Trabalhar a psique do educando dentro do escopo que lhe é permitido é o papel do educador, e é até onde ele pode chegar. É ilusão achar que pode ir além desse ponto. Trabalhar de forma adequada esse atributo, seria tudo, não precisaria de mais nada.
terça-feira, 9 de setembro de 2014
Educa-se mais com Exemplos que com Palavras
"De algumas Regras Nunca devemos nos Esquecer..."
Crescemos quando nos tornamos críticos criativos de nós mesmos...
Na manhã de Natal, quando eu descia as escadas na ponta dos pés, para ver os presentes que Papai Noel trouxera, sabia de antemão que me aguardava um dever a cumprir.
Até onde consigo me lembrar, faziam-se escolher um dos presentes que me pertenciam, e eu própria ia levá-lo a algum menino pobre da vizinhança.
Minha mãe me ensinara a por de lado, entre os presentes, o que mais me agradasse. Não me deixavam dar brinquedos velhos, de que eu já me cansara.
No próprio dia de Natal, faziam-me abrir mão do que eu mais desejasse para mim.
Horas mais tarde, ao ver, nos braços de um menino pobre, meu urso de pelúcia, eu já não podia senão compartilhar da alegria que desta maneira lhe proporcionava.
Não era outro o sentimento que minha mãe tentara despertar em mim; nem me pudera dar melhor presente que o de ensinar-me a conhecer o sofrimento alheio - percebendo, ao mesmo tempo, que a alegria de partilhar os bens que nos couberem é maior que a ventura de possuí-los.
Relato de: Sra. Pearl L. Peterson
Washington-EUA
Até onde consigo me lembrar, faziam-se escolher um dos presentes que me pertenciam, e eu própria ia levá-lo a algum menino pobre da vizinhança.
Minha mãe me ensinara a por de lado, entre os presentes, o que mais me agradasse. Não me deixavam dar brinquedos velhos, de que eu já me cansara.
No próprio dia de Natal, faziam-me abrir mão do que eu mais desejasse para mim.
Horas mais tarde, ao ver, nos braços de um menino pobre, meu urso de pelúcia, eu já não podia senão compartilhar da alegria que desta maneira lhe proporcionava.
Não era outro o sentimento que minha mãe tentara despertar em mim; nem me pudera dar melhor presente que o de ensinar-me a conhecer o sofrimento alheio - percebendo, ao mesmo tempo, que a alegria de partilhar os bens que nos couberem é maior que a ventura de possuí-los.
Relato de: Sra. Pearl L. Peterson
Washington-EUA
quarta-feira, 3 de setembro de 2014
Os Jovens - Uma Ideia do Futuro
Os Jovens - Uma Ideia do Futuro
Autora: Anne Marie Lucille[1]
Série: Educadores e Pais
"O sensato sabe que, ao errar, descobriu mais um modo de como aquilo não deve ser feito..."
Cultivar um ideal no futuro é tolice; cultivar um futuro no ideal, sabedoria...
Parece que com a passar da idade, o jovem se torna cada vez mais inseguro, mais receoso daquilo que lhe reserva o futuro.
Com exceção das eventuais intimidações que os pais ou irmãos mais velhos usam como um meio para controlá-las, ou dissuadi-las de alguma coisa que considerem uma ação indevida, as crianças, ao menos as pequenas, nada temem.
Sem uma noção clara de errado ou certo, e com um temperamento rebelde próprio daquele que tem a ânsia de explorar e descobrir as coisas do seu mundo, assim é uma criança.
Desse modo, muitas vezes, os adultos e crianças mais velhas se impacientam com aquele ser dotado de uma energia aparentemente infinita, que nada consegue enxergar além de si mesmo, portanto, sem senso crítico para perceber que o excesso de suas investidas acaba por perturbar os demais. E como as palavras não são argumentos convincentes, ou compreensíveis para alguém que não conhece seu significado, a disciplina à força logo se torna uma necessidade básica dentro de casa.
Por disciplina à força, entenda-se intimidação de qualquer natureza, com o propósito de controlar, conformar aquele indivíduo, que parece afrontar todas as regras e normas internas da casa. E o argumento mais utilizado pelos adultos nesse processo de ajuste à força, e que as crianças mais velhas também imitam, segue uma regra muito simples: “O que todos mais temem, senão a falta de liberdade?”.
Para uma criança, onde a liberdade para explorar sem rédeas é seu grande trunfo, isto também será seu ponto vulnerável. Assim, por temer ficar de castigo, o que significa ficar presa, impedida de exercitar sua infindável mecânica exploradora, ela recua e se torna parcialmente controlável. Isso para os adultos, quer dizer, disciplinado.
Depois virão as variações dessa prática. São as compensações por bom comportamento, ou castigos por indisciplina. Esse é um dos mais fortes condicionantes. E onde há promessa de recompensas, haverá também o receio de não obtê-las. E há também os castigos. Essa metodologia disciplinadora é a regra. E pelo uso do medo as crianças se ajustam. É o temor diante de ameaças que podem, ou não, ser concretizadas, a depender de suas atitudes.
Com exceção das eventuais intimidações que os pais ou irmãos mais velhos usam como um meio para controlá-las, ou dissuadi-las de alguma coisa que considerem uma ação indevida, as crianças, ao menos as pequenas, nada temem.
Sem uma noção clara de errado ou certo, e com um temperamento rebelde próprio daquele que tem a ânsia de explorar e descobrir as coisas do seu mundo, assim é uma criança.
Desse modo, muitas vezes, os adultos e crianças mais velhas se impacientam com aquele ser dotado de uma energia aparentemente infinita, que nada consegue enxergar além de si mesmo, portanto, sem senso crítico para perceber que o excesso de suas investidas acaba por perturbar os demais. E como as palavras não são argumentos convincentes, ou compreensíveis para alguém que não conhece seu significado, a disciplina à força logo se torna uma necessidade básica dentro de casa.
Por disciplina à força, entenda-se intimidação de qualquer natureza, com o propósito de controlar, conformar aquele indivíduo, que parece afrontar todas as regras e normas internas da casa. E o argumento mais utilizado pelos adultos nesse processo de ajuste à força, e que as crianças mais velhas também imitam, segue uma regra muito simples: “O que todos mais temem, senão a falta de liberdade?”.
Para uma criança, onde a liberdade para explorar sem rédeas é seu grande trunfo, isto também será seu ponto vulnerável. Assim, por temer ficar de castigo, o que significa ficar presa, impedida de exercitar sua infindável mecânica exploradora, ela recua e se torna parcialmente controlável. Isso para os adultos, quer dizer, disciplinado.
Depois virão as variações dessa prática. São as compensações por bom comportamento, ou castigos por indisciplina. Esse é um dos mais fortes condicionantes. E onde há promessa de recompensas, haverá também o receio de não obtê-las. E há também os castigos. Essa metodologia disciplinadora é a regra. E pelo uso do medo as crianças se ajustam. É o temor diante de ameaças que podem, ou não, ser concretizadas, a depender de suas atitudes.
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